Sendo um problema recorrente na população adulta (cerca de 40% dos brasileiros desta faixa etária sofrem com o problema), a dispepsia é caracterizada como um conjunto de sintomas, como: desconforto na área superior do abdome, descrito como sensação de queimação, inchaço ou flatulência, náuseas ou saciedade muito rápida depois de começar a comer.

Ainda que esteja associada a Helicobacter Pylori, uma bactéria responsável por se alojar sobre a parede estomacal e prejudicar a barreira protetora, esta condição também pode ser desencadeada pelos maus hábitos alimentares, infecções estomacais e até mesmo desequilíbrios emocionais (estresse e ansiedade).

Ao apresentar um quadro de dispepsia, o paciente pode se queixar de determinados desconfortos, como arrotos frequentes, sensação de queimação estomacal, náuseas, inchaço e até mesmo dores na região abdominal.

Para garantir a si um tratamento adequado, o paciente deve discutir com um profissional especializado sobre seu caso clínico. Em determinados casos, o gastroenterologista pode indicar a realização da endoscopia para investigar a possível presença de lesões sob os tecidos estomacais.

É importante pontuar que as medidas terapêuticas disponíveis podem variar de acordo com as causas relacionadas à doença. A adoção de uma dieta equilibrada e o uso de antiácidos são as principais medidas que auxiliam no controle do problema.

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Texto escrito por Dr Brunno Gomes Rocha - Gastroenterologia e Endoscopia